segunda-feira, 21 de junho de 2010

Obras do Canal não ficarão nos R$ 18,6 milhões anunciados

O programa desta semana traz uma notícia importante para o contribuinte campista: diferentemente do que anunciam as placas no local (post abaixo), a imprensa e o extrato do contrato com a empreiteira Imbeg (ao lado, clique na imagem para ampliar), as obras do Canal Campos-Macaé não ficarão nos R$ 18,6 milhões divulgados. Como admitido à Mercearia pelo próprio secretário de Obras, César Romero, este valor corresponde apenas ao trecho Formosa-Pelinca (ou tenente coronel Cardoso-Conselheiro Otaviano).

As placas que indicam, incorretamente, que o valor corresponde ao trecho Tenente Coronel Cardoso - Av. Nilo Peçanha continuam nas margens do Canal. São os mesmos R$ 18,6 milhões e trecho previstos no Diário Oficial, como registrou aqui, na época do início da obra, o sempre atento advogado Cléber Tinoco.

O secretário Romero disse ainda à Mercearia que outras etapas da obra estão em fase de orçamento.

Perguntas que não querem calar: por conta de que uma mesma obra, com o mesmo projeto arquitetônico, precisa ser fatiada? Por conta de que informaram incorretamente a população sobre o valor da obra? São necessários realmente R$ 18,6 milhões para obras em um trecho tão pequeno, entre o Mercado e a Rodoviária?

Nos demais blocos, o programa também fala do cenário político do cassa-não-cassa na Prefeitura de Campos e sobre, evidentemente, Copa do Mundo.

O programa inédito vai ao ar daqui a pouco, às 19h desta segunda, 21. A Mercearia Campista é reprisada nas noites de segunda a sexta, às 19h e 22h, na Mult TV (Canal 8 da Via Cabo ou ao vivo em http://www.multtv.com.br/).

2 comentários:

Anônimo disse...

Outra obra que deveria ser observada com maior cuidado e a reforma da praca no final da Pelinca. Moro ali perto e nunca vi necessidade de reforma. Estava em boas condicoes. Agora foi tudo destruido.Mais uma obra duvidosa em Campos.

Danielle disse...

Quero lembrar ao leitores que esse ano é ano eleitoral e tudo pode ser feito com o dinheiro público. Até a duplicação dos valores, entre outras aberrações.